Ki Tetze discute as regras acerca dos militares.

No entanto, há uma grande diferença em nossa percepção sobre um militar e sobre o que a Bíblia está falando. O Zohar diz que os soldados eram pessoas justas; mas temos que nos perguntar como poderia o Zohar estar falando isso de um soldado militar que mata, estupra e saqueia?

É a isso que a Bíblia está se referindo? Por que iríamos querer escolher apenas pessoas justas que seriam forçadas a matar pessoas? Temos o Zohar em inglês, e ele é tão importante que nos satisfazemos a lê-lo semanalmente, porque ele fornece um nível maior de consciência – conhecendo o conhecimento – que pode nos habilitar a agir como canais.

Se tratamos a Bíblia apenas como uma tradução literal, como tem sido feito por 4000 anos, nós caímos em certos modos e armadilhas que criamos dentro de nossas interpretações tradicionais e, portanto, perdemos todas as nossas faculdades de investigação.

O raciocínio e disciplina fundamentais da Kabbalah são questionar e investigar.

Portanto, o Zohar quer que saibamos que a guerra não faz parte do ensino da Bíblia. Qualquer forma de negatividade é contrária à Bíblia. A Bíblia oferece apenas um aspecto da existência, que é de como se conectar com a Força da Luz de Deus e criar uma riqueza de Luz até que a velha regra entre em ação: Onde a Luz existe, a escuridão não pode governar. O objetivo da Bíblia é remover o caos de nossas vidas em um nível muito pessoal. Se todos cuidassem de seu próprio caos, nós não o veríamos ao nosso redor.

Quando alguém está se entregando ao seu apego à Força da Luz de Deus, a guerra nunca emergirá, e é por isso que o Kabbalah Centre tem esse empenho para trazer o Zohar para todos os cantos do mundo porque sabemos que é a energia do Zohar em uma casa que nos capacita a avançar em direção à proatividade, e não à reatividade. O Zohar nunca considerará morte como uma alternativa para guerra. O Zohar é um meio para acabar com toda guerra.

O Zohar explica que o propósito de estamos aqui é buscar nossa própria alma, e isso é uma guerra.

Para as pessoas se conectarem a si mesmas é, de fato, a guerra mais difícil. A maioria das pessoas nem sequer considera que a alma tenha qualquer influência. O Zohar diz que quando nos dedicamos à leitura da Bíblia, estamos capturando a energia para adquirir a força para entender quem somos e como podemos acabar com o caos, e que apenas ao ouvir cada leitura bíblica recebemos essa energia adicional para procurar paz e harmonia em nossas próprias vidas.

Há uma guerra constante entre nosso corpo e nossa alma, e a consciência do corpo não nos deixa até que nos declarem mortos. Como, então, a alma, em seu esforço para nos apoiar, acabará com o caos? Na maior parte, em seu cativeiro dentro do corpo, a alma não entende as limitações de tempo, espaço e movimento. O Satan teve plena liberdade, dirigindo os formidáveis anos de uma criança até os 12 ou 13 anos de idade, quando todos estão desenvolvendo seus padrões de comportamento que afetarão o resto de sua vida. O Zohar diz que temos que mudar tudo isso para nos tornarmos uma pessoa justa, livre de turbulências, livre do caos.

O que temos aqui é outra ferramenta para quebrar essa corrente em volta do nosso pescoço, algo que é quase impossível de romper. O Zohar é o nosso apoio para nos libertar.

Quando discutimos morte ou castigo na Bíblia, não existe morte ou punição de Deus.

A Bíblia está falando de nada menos que causa e efeito, como colocar o dedo na tomada e ideias semelhantes. Quando agimos de forma reativa, as conseqüências são desse tipo.

A Bíblia está nos ensinando o absoluto do quantum. Pensar constantemente nos outros é como funciona o quantum. Quando nós colocamos o processo de cura dos outros em primeiro lugar, então seremos curados primeiro: esta é a premissa básica de toda essa ideia. No Kabbalah Centre, sabemos que quantum é um modo de vida, mas não faz sentido racional, porque desafia a lógica. A Bíblia e o Zohar, nesta porção, estão nos dizendo que há uma guerra que acontece em todos nós e que há algo que pode atingir a vitória sobre ela.Objeto desconhecido