Viemos a este mundo para cumprir o propósito de nossa alma.
Alguns vêm para canalizar grandes ideias e invenções. Artistas e músicos vêm para expressar e oferecer a contribuição da arte. Escritores e poetas oferecem palavras inspiradoras. Pais e mães cuidam de nossos futuros líderes, e estes nos ajudam a quebrar as correntes. Como um pássaro na gaiola que anseia pela liberdade, nós ansiamos por libertar o propósito de nossa alma neste mundo.
Chegará o dia em que nossas asas poderão se abrir ao alçarmos voo em direção ao nosso propósito. Nesta semana, voamos alto para viver a vida a que fomos destinados. Ao saudarmos a Lua Nova de Aquário, começamos um novo capítulo em que somos levados a patamares mais altos. Como um pássaro que é libertado do confinamento, somos afinal livres de tudo aquilo que nos limita e voamos para uma nova realidade, na qual residem nossos sonhos. Temos um chamado a seguir e, nesta semana, o Criador nos presenteia com a maior de todas as liberdades: a habilidade de viver o chamado mais verdadeiro de nosso coração.
“O Criador nos presenteia com a maior de todas as liberdades: a habilidade de viver o chamado mais verdadeiro de nosso coração.”
A assistência Divina nesta semana é a porção conhecida como Bo. Em Bo, lemos sobre a famosa libertação dos israelitas do Egito. Bo é, de fato, a história de Pêssach e, por causa disso, recebemos toda a energia de Pêssach nesta semana, em conjunção com a energia da Lua Nova de Aquário.
Que semana incrivelmente poderosa e positiva no cosmos! Em Bo, o Criador, junto com Moisés e Aarão, continua a pedir ao Faraó para libertar os israelitas da escravidão. De forma inacreditável, mesmo após o Criador infligir a eles duas pragas adicionais, a praga dos gafanhotos que devorou a terra e a praga da escuridão total que durou três dias, o Faraó ainda não permitiu aos israelitas a liberdade. O Criador adverte o Faraó de uma última e poderosa praga a ser implementada. A praga final enviada ao Faraó era a morte de seu filho primogênito e de todos os primogênitos do Egito.
Os israelitas foram instruídos a ficar em suas casas durante essa praga, que iria “passar por” eles e deixá-los imunes. Essa praga final era severa e devastadora o suficiente para forçar o Faraó a libertar os israelitas. No final, os israelitas foram libertados e deixaram o Egito à noite, em direção a seu destino – a Terra Prometida do leite e do mel. Não vamos esquecer que a Torah não é apenas uma história, mas um documento em código de energia projetado para assistir toda a humanidade em sua jornada neste mundo de hoje. As pragas eram a cura, permitindo aos israelitas que fossem libertados não da escravidão do Faraó, mas de seus próprios pensamentos limitantes e medos.
Houve um total de dez pragas, cada uma purificando os dez chakras do corpo humano.
Essas pragas, e dentre elas as mais importantes, as três últimas que lemos nesta semana, eliminaram a consciência negativa dos israelitas. Uma vez que eles fizeram importantes mudanças em si mesmos, com a ajuda do Criador, foram assim capazes de se libertar de suas prisões e limitações autoimpostas.
Suas almas ficaram livres para amar e personificar os atributos do Criador. Os medos foram removidos, e o verdadeiro “eu” de cada um pôde finalmente brilhar intensamente. Tudo o que era necessário era a coragem de desapegar e confiar que o Criador estava esperando por eles.
“A faísca de Deus é libertada, e nossas asas se abrem como nunca.”
Nós somos os israelitas e temos nosso próprio caminho para seguir na vida. Infelizmente, como ocorre com a maioria de nós, às vezes olhamos o caminho e sentimos medo de dar o primeiro passo. Olhamos para fora de nossas gaiolas, sem termos certeza se nossas asas poderiam suportar nosso voo. Esquecemos que o Criador é nosso parceiro e o vento que está sustentando nossas asas. Podemos sonhar com grandes coisas na vida, como também permitir que a dúvida atue como pesadas correntes.
Podemos acreditar na falsa ideia de que não somos capazes ou talentosos o suficiente. Podemos nos convencer de que nossos corações não são grandes o suficiente – mas são! Esta é a semana em que podemos nos libertar de tudo aquilo que nos segura. Esta consciência negativa que nos escraviza, como o Faraó, pode ser removida do nosso ser. Somos libertados dos limites de nossa mente e da gaiola feita por nós mesmos.
Somos lembrados de que não estamos sozinhos nesta jornada, que o Criador é a nossa maior fonte de energia e poder. Porém, somos nós que devemos estar abertos para dar o primeiro passo para fora da gaiola. O Criador não pode nos forçar a sair. Nós precisamos dar o primeiro passo e, então, seremos guiados e teremos o suporte para manifestar nosso propósito mais verdadeiro e para fazer nossos sonhos se tornarem realidade. Somos libertados para expandir nossos corações e personificar as qualidades do Criador.
Desapegamos do egoísmo e abraçamos o compartilhar. Libertamos nossos medos e damos boas-vindas ao amor. Abandonamos o ódio e saudamos a gentileza. A faísca de Deus é libertada e nossas asas se abrem como nunca.
Nesta semana, em suas meditações, por favor, faça uma lista de tudo o que deseja na vida. Escreva seus sonhos, desejos e anseios. Permita que o desejo seja despertado e construído dentro de si. Esta é a semana para seguir adiante rumo a esta realidade. Esta é a janela de tempo para começar a perseguir seu chamado mais elevado na vida.
Agora, em uma lista separada, escreva o que pode estar te afastando de viver essa vida. Quais são seus medos e preocupações? Olhe para essa lista e peça ao Criador para te ajudar a se elevar além desses limites. Pegue a lista e queime-a em segurança, liberando tudo de seu ser. O Criador vem a cada um de nós nesta semana, destrancando nossas gaiolas. Damos um passo à frente, expandindo nossas asas e voando para nossos destinos.
Deixamos para trás nossa antiga vida e saudamos nossa nova vida. A Luz da liberdade brilha e prestamos atenção ao chamado. Somos libertados, e a Luz interna brilha forte como nunca. Somos livres para, afinal, nos tornarmos tudo o que desejamos ser e tudo para o qual fomos destinados. O Criador interno se acende em nós.