No dia 18 de junho, a lua e o sol se alinharão, sinalizando o início de um novo ciclo conhecido como mês de Câncer.
Este evento, também conhecido como Rosh Chodesh Tamuz, terá um impacto duradouro ao longo do mês, apesar de ocorrer em Gêmeos. À medida que o sol transita para Câncer em 21 de julho, a influência da energia canceriana se intensificará gradualmente. Gêmeos, um signo de ar regido por Mercúrio, incorpora qualidades como volatilidade, curiosidade, rapidez, superficialidade e um forte foco em ideias e comunicação. Em contraste, Câncer, um signo de água regido pela lua, representa emoções, amor, sensibilidade e família.
Câncer é o único signo regido pela lua, canalizando toda a sua energia através deste signo. A lua simboliza o aspecto feminino, particularmente a figura da mãe, mulher e esposa. Também significa família, lar, emoções, sentimentos, o sistema reativo e as experiências cumulativas da alma em vidas passadas.
Portanto, padrões de comportamento de vidas anteriores residem na lua. Câncer, influenciado pela água e pela energia lunar, valoriza a importância da família e tende a exibir traços amorosos, sensíveis e emocionais. Gostam de cuidar e atender os outros, às vezes esquecendo-se de si mesmos e sacrificando-se. No entanto, há uma tendência à codependência, ao bullying e à busca de atenção por meio de manipulação e chantagem emocional. Aprender a ser autossuficiente e não depender demais dos outros é crucial para os cancerianos.
Os cancerianos se destacam nas tarefas domésticas e gostam especialmente de cozinhar e passar tempo com a família. Neste mês, abraçar os dons de Câncer pode aproximar os entes queridos, especialmente se houver conflitos anteriores. É importante para o canceriano amadurecer emocionalmente, deixando de lado as mágoas e ressentimentos pessoais que os mantêm trancados em sua concha, como os caranguejos.
O medo do signo geralmente leva ao apego emocional e à dificuldade de seguir em frente. Os cancerianos precisam confiar na Luz do Criador, reconhecendo que este mundo físico é uma ilusão representada pela lua, que rege o caos e a impermanência.
A Lua Nova representa um novo começo e um momento ideal para iniciar projetos relacionados ao lar, à família e ao crescimento pessoal. Este período encoraja a remodelação, exploração culinária, conversas abertas, reuniões familiares, expressão emocional e cuidado com os outros.
Com relação às influências planetárias, Vênus, a deusa do amor e do afeto, reside em Leão, assim como Marte, o deus da guerra. Vênus simboliza a feminilidade, enquanto Marte incorpora a masculinidade, e suas energias opostas se atraem. No entanto, essa dinâmica pode levar a relacionamentos tóxicos movidos por jogos apaixonados que complicam as coisas.
Em Leão, Vênus busca amor, reconhecimento e honra, mas é essencial não depender apenas dos outros para amar. O verdadeiro amor começa com o amor próprio. Por outro lado, Marte em Leão pode exibir tendências exigentes e abusivas, mas também oferece oportunidades de liderança e direcionamento de força para a Luz. É importante exercer discernimento ao utilizar essa energia.
Em 27 de junho, Mercúrio entra em Câncer.
Mercúrio representa comunicação e inteligência, mas os signos de água podem representar desafios para este planeta devido à sua natureza emocional, enquanto Mercúrio rege o pensamento racional. Consequentemente, a comunicação durante este período será subjetiva, emocionalmente carregada e, ao mesmo tempo, amorosa e intuitiva.
Com Mercúrio em Câncer, quatro planetas se alinham sob o elemento água, tornando-o a influência dominante durante esse período. Isso traz à tona emoção e sensibilidade elevadas. É crucial empregar essa energia para cultivar empatia e sensibilidade para com os outros, mantendo-se cauteloso para não sucumbir a emoções excessivas, drama ou vitimização.
Lembre-se que o mês de Tamuz marca o início do período de três semanas chamado “Ben HaMetzarim”, caracterizado pela ocultação da Luz. Durante esta fase, é aconselhável manter a discrição, conectar-se com a Luz e utilizar as ferramentas da Kabbalah.
